Filosofias africanas
Uma introdução
- Brochura R$59,90
R$59,90
Fora de estoque
Sinopse
Filosofias africanas é uma viagem ao pensamento africano pelos ganhadores do Prêmio Jabuti Livro do ano.
Num sentido amplo, o termo filosofia designa a busca do conhecimento iniciado quando os seres humanos começaram a tentar compreender o mundo por meio da razão. O termo pode também definir o conjunto de concepções, práticas ou teóricas, acerca da existência, dos seres, do ser humano e do papel de cada um no Universo. Na prática acadêmica, é usado para designar o conjunto de concepções metafísicas (gerais e abstratas) sobre o mundo.
A grande crítica que se faz às tentativas de caracterizar o pensamento tradicional africano como filosofia é a de que, na África, os nativos, defrontados com a grande incógnita que é o Universo, seriam incapazes de ir além do temor e da reverência, próprios das mentes ditas primitivas.
A partir daí, o chamado racismo científico, um dos pilares do colonialismo no século XIX desqualificando as fontes do saber africano conhecidas desde a Antiguidade , negou a possibilidade de os africanos produzirem filosofia. Então, o reconhecimento como filósofos, no sentido estrito do termo, de pensadores nascidos na África e de uma linha filosófica deles originada só ocorreu a partir do século XX.
Filosofias africanas trata tanto dos saberes ancestrais africanos, sua essência preservada nos provérbios, na diversidade multicultural e nos ensinamentos passados durante gerações por meio da oralidade, quanto da contribuição de filósofos africanos e afrodescendentes contemporâneos na atualização desses saberes, muitos dos quais pautados no decolonialismo. Nei Lopes e Luiz Antonio Simas, de maneira didática, mais uma vez escreveram uma obra que evidencia a complexidade, sofisticação e profundidade do pensamento africano e das perspectivas de mundo que sua filosofia provoca.
Sobre o autor
Nei Lopes nasceu em 1942, no subúrbio carioca de Irajá.
Ex-advogado, destacou-se como compositor de música popular e depois como escritor, notadamente com os romances Rio Negro, 50 e O preto que falava iídiche, e os contos de Nas águas desta baía há muito tempo, todos pela Editora Record. Assim, vem acumulando publicações e premiações, como o 58º Prêmio Jabuti nas categorias Melhor Livro de Não Ficção e Livro do Ano, conquistado com o Dicionário da História Social do Samba (Civilização Brasileira), coautoria de Luiz Antonio Simas. Em 2017, por sua “relevância sociocultural”, recebeu o título de doutor honoris causa concedido pela UFRGS.
Luiz Antonio Simas é mestre em história social pela UFRJ, professor de história no ensino médio e babalaô no culto de Ifá. Tem diversos livros publicados sobre as escolas de samba do Rio de Janeiro e suas comunidades. Recebeu o Prêmio Jabuti, em parceria com Nei Lopes, pela obra Dicionário da história social do samba. Pesquisador das culturas e religiões de matriz africana, publicou pela Civilização Brasileira O corpo encantado das ruas.
Características
- ISBN: 978-65-5802-003-5
- Formato: Brochura
- Suporte: Texto
- Altura: 21cm
- Largura: 13.5cm
- Profundidade: 0.7cm
- Lançamento: 30-11-2020
- Páginas: 144