Os problemas de gente rica, Elisama Santos, Paulo Freire e mais

28/06/2021 2102 visualizações

Problemas de gente rica, do Kevin Kwan 

No desfecho da trilogia que conquistou milhões de leitores no mundo todo, Problemas de gente rica (Ed. Record, 490 págs, R$ 59,90) Nicholas Young descobre que sua avó, Su Yi, está muito mal e pode morrer a qualquer minuto, viaja até Cingapura para tentar fazer as pazes com ela.  Enquanto seus parentes brigam pela herança, Astrid Leong, a mulher mais elegante de toda a Ásia, vive os próprios dramas. Kitty Pong, agora Bing, trocou Bernard Tai pelo segundo homem mais rico da China. Agora, sim, ela conquistou a vida que sempre mereceu. Com seu olhar satírico e sua escrita afiada, Kevin Kwan escancara as cortinas do jet set oriental ao contar a saga desses arquimilionários. Uma crítica pra lá de ousada e um retrato fiel e engraçadíssimo do conflito entre novos-ricos e as famílias tradicionais da Ásia.

Conversas corajosas, da Elisama Santos 

Em Conversas corajosas (Paz & Terra, 24 págs, R$ 39,90), Elisama Santos, psicanalista, consultora em comunicação consciente e educadora parental, propõe a um mergulho no autoconhecimento, a partir dos pilares da comunicação não violenta (CNV). Nessa jornada, é possível entender o que é coragem – e como ela pode guiar as suas ações – e qual a importância, nos relacionamentos, de conhecer os próprios limites e o que realmente importa para você. Elisama também ajuda a identificar, sem procurar por mocinhos(as) e vilões(ãs), as pequenas chantagens emocionais do dia a dia – as que fazemos e as que recebemos – e como sair delas. Faz com que percebamos que relacionamentos pedem mais que amor e nos oferece ferramentas para chegar a uma comunicação mais clara, capaz de chegar a um meio-termo entre os próprios desejos e os do outro.

Binti, da Nnedi Okorafor

Binti (Galera, 378 págs, R$ 54,90) traz a extraordinária trajetória de uma menina de sua casa até a longínqua Universidade de Oomza, fora dos limites da Terra. Seu nome é Binti, e ela é a primeira de seu povo a ser aceita pela Universidade de Oomza, a instituição superior mais prestigiada da galáxia. Sua aptidão em matemática e habilidade com astrolábios fazem dela a candidata perfeita para empreender esse desafio interestelar. Mas se decidir partir para explorar as estrelas, passará a viver entre estranhos, pessoas que desconhecem completamente as tradições e os costumes himba. No entanto, conhecimento tem um custo, e Binti está disposta a pagar o preço. Ela precisará deixar a proteção da vida familiar em sua casa, atravessar as estrelas, afastar-se das fronteiras da Terra, mas isso não é tudo: o mundo que deseja entrar está há muito tempo infestado por Medusas – uma raça alienígena que se tornou seu maior pesadelo. A Universidade de Oomza desonrou as criaturas de uma forma inacreditável, e a viagem estelar de Binti a deixará ao alcance da rainha Medusa. Se Binti quiser sobreviver ao legado de uma guerra não causada por ela, precisará unir os dons e a sabedoria de seu povo à sabedoria dos decanos da Universidade.

O chamado do falcão (Vol. 1 O Sonhador), da Maggie Stiefvater

Da autora best-seller do New York Times e criadora da Saga dos Corvos, Maggie Stiefvater, O chamado do falcão (Verus, 476 págs, R$ 59,90) é o primeiro livro da série O Sonhador. Em uma história hipnotizante de sonhos e desejo, morte e destino, os sonhadores caminham entre nós. Aqueles que são sonhados não podem ter vida própria. E depois há aqueles que são atraídos pelos sonhadores. Para usá-los. Para prendê-los. Para matá-los antes que seus sonhos destruam todos nós. Ronan Lynch é um sonhador. Ele pode extrair tanto curiosidades quanto catástrofes de seus sonhos e colocá-las em sua realidade comprometida. Jordan Hennessy é uma ladra. Quanto mais ela se aproxima do objeto dos sonhos que procura, mais inextricavelmente se torna ligada a ele. Carmen Farooq-Lane é uma caçadora. Seu irmão era um sonhador… e um assassino. Ela viu o que os sonhos podem fazer com uma pessoa. E viu o dano que os sonhadores podem causar. Mas isso não é nada comparado à destruição que está para ser desencadeada…

O quarto trimestre, da Kimberly Ann Johnson

O quarto trimestre (Best-Seller, 392 págs, R$ 64,90) é um guia completo para mulheres que buscam a cura física, emocional e espiritual no período pós-parto. O momento tão esperado por nove meses finalmente chega e o bebê nasce. Ao retornar para casa, inicia-se uma “nova fase da vida” da mulher. Mas o que ninguém costuma contar é que o pós-parto é um momento igualmente decisivo e transformador, para o qual muitas mães não estão preparadas. Nesse quarto trimestre, o corpo da mulher continua se transformando e, sobretudo, se recuperando. É o momento em que as mães, na maioria das vezes, criam um vínculo com o bebê e percebem que o cuidado com a alimentação continua sendo muito importante. No entanto, por algum motivo, não se fala sobre os problemas que podem resultar do parto e como é preciso se cuidar durante esse período.

Bodas em Tipasa, do Albert Camus 

Coletânea de ensaios da juventude de Albert Camus, Bodas em Tipasa (Ed. Record, 144 págs, R$ 49,90) reúne Bodas e O verão. O primeiro, “Bodas em Tipasa”, texto mais famoso, se passa na cidade argelina onde, com suas ruínas romanas e o mar, “exibimos, todos, a lassidão feliz de um dia de bodas com o mundo”. O verão é um ensaio de Camus escrito poucos anos depois, entre 1939 e 1953. Nele o autor se debruça sobre uma viagem que parte da Argélia, do fio de Ariadne no encalço do Minotauro para evocar Orã e seus arredores, revisita o mito de Prometeu à luz da violência do mundo então e sonha com a beleza de Helena e da Grécia, que nos envolve numa viagem pelo Mediterrâneo e por seus mitos.

 

Degeneração, do Fernando Bonassi

Com uma narrativa seca e dura, Degeneração (Ed. Record, 288 págs, R$ 49,90) é um romance sobre o atual momento do país, desde a ditudatura militar até seus reflexos na ascensão de Bolsonaro ao poder. Roteirista, dramaturgo e escritor, Fernando Bonassi, é uma das vozes contemporâneas mais importantes que temos. Seus textos — roteiros, peças, romances e contos — registram, sob o olhar privilegiado de quem conhece as mazelas da sociedade brasileira, os vários revezes pelos quais o Brasil passou. Degeneração, seu novo romance, narra a saga de um filho que precisa liberar o corpo do pai que acaba de morrer e está no necrotério de um hospital público de São Paulo, às vésperas da eleição que colocará Jair Bolsonaro e a extrema direita no poder. A partir desse pano de fundo, o narrador-personagem se vê então diante de um confronto íntimo protagonizado pela figura do pai, o que o leva a fazer uma retrospectiva da história dos dois, de sua infância, remontando desde a um episódio traumático a que o pai o submeteu até a descoberta de que o mesmo, na ditadura, agiu como delator e assistente de torturadores, colaborando para um batalhão da PM.

No caminho do amor de redenção, da Francine Rivers e Karin Stock Buursma

No caminho do amor de redenção (Verus, 256 págs, R$ 34,90) é um devocionário único que traz quarenta dias de inspiração. Um complemento perfeito para o clássico Amor de redenção, conduzindo o leitor por uma jornada emocionante rumo aos braços protetores de Deus. Inspirado no livro bíblico de Oseias, Amor de redenção fala de um amor tão profundo que transforma para sempre a vida de Angel, uma mulher que se considerava arruinada, sem chance de salvação. Este livro permite vivenciar diariamente, por quarenta dias, a verdade do amor inabalável de Deus. Os textos pessoais de Francine Rivers, inspirados nas Escrituras, exploram temas-chave do romance, tais como rejeição, resignação, salvação, redenção, entre outros.

Pedagogia da libertação em Paulo Freire, da Ana Maria Araújo Freire

Resultado do primeiro curso da Cátedra Paulo Freire, na PUC-SP sobre Pedagogia do oprimido, realizado ano aniversário de 30 anos de publicação da obra mais conhecida do Patrono da Educação Brasileira, este Pedagogia da libertação em Paulo Freire (Paz & Terra, 312 págs, R$ 59,90) reúne textos de pesquisadores e educadores de variados países. O livro busca guardar a memória e a trajetória da grande epopeia ético-político-educativa do mundo e analisar criticamente a saga utópica dos sonhos inovadores de Paulo Freire contra a opressão e pela libertação de todas as pessoas.

 

Extensão ou comunicação?, do Paulo Freire

Escrito no Chile, em 1968, Extensão ou comunicação? ( Paz & Terra, 128 págs, R$ 49,90) é um ensaio preciso sobre a escolha metodológica dos educadores e faz a defesa de uma educação que não se reduz à capacitação técnica, mas que abrange o esforço através do qual os homens se decifrem como transformadores da realidade. Propõe uma análise sobre o trabalho do agrônomo (chamado erroneamente “extensionista”) como educador e pretende ressaltar sua indiscutível e importante tarefa junto aos camponeses (e com eles), a qual não se encontra corretamente indicada no conceito de “extensão”. O prefácio é do engenheiro agrônomo e economista agrário chileno Jacques Chonchol.

 

BOX

O povo do ar, da Holly Black 

Os três volumes da série O povo do ar (Galera, 1268 págs, R$ 159,90) e o spin-off reunidos pela primeira vez em um box com conteúdos especiais. O conto inédito “As irmãs perdidas”, o mapa de Elfhame atualizado no verso das capas, uma capa nova para O canto mais escuro da floresta, e brindes como uma cinta em formato de coroa de papel, marcadores, pôster exclusivo com uma fan art da Arda Arts. Na série, a autora best-seller Holly Black transporta os leitores para Reino das Fadas. Não aquelas dos contos clássicos, fadas que podem ser cruéis e mortais, especialmente se motivadas pelo poder. Uma aventura que mistura magia, intrigas palacianas e romance.