Os garotos do cemitério, do Aiden Thomas
Os garotos do cemitério (Galera, 350 págs, R$ 49,90) é uma fantasia paranormal e o marcante livro de estreia de Aiden Thomas. Na história, Yadriel é um garoto trans e gay que está determinado a afirmar sua identidade de gênero e orientação sexual para sua família latina tradicional. Mas, para isso, ele acaba invocando um fantasma que se recusa a ir embora. Quando a família latina bastante tradicional de Yadriel tem problemas para aceitar sua verdadeira identidade de gênero, Yadriel torna-se determinado a provar que é um verdadeiro bruxo. Fortemente conservadora, a comunidade bruxe não permite que ele passe pelo ritual, com a desculpa de que a Senhora Morte não iria aceitá-lo, por conta de sua identidade de gênero e orientação sexual. Com a ajuda de sua prima e melhor amiga Maritza, ele decide ele mesmo resolver o problema, na expectativa de encontrar o espírito de seu primo assassinado e, então, libertá-lo. No entanto, o fantasma que ele invoca é, na verdade, Julian Diaz, o bad boy da escola… e Julian não tem interesse em deixar esse mundo tão facilmente. Ele está determinado a descobrir o que aconteceu e resolver algumas pendências e pontas soltas antes de partir. Sem escolha, Yadriel concorda em ajudar Julian, para que ambos possam obter o que querem.
A estrela do diabo, do Jo Nesbø
O investigador Harry Hole está diante do cruel assassinato de uma jovem em A estrela do diabo (Record, 420 págs, R$ 59,90). É verão na Noruega; o gelo derrete e a névoa se dissipa para dar lugar ao calor e ao sol. Na cidade de Oslo, a temperatura ganha contornos tropicais, e todos estão de férias. É nesse momento que o investigador Harry Hole é obrigado a sair de seu isolamento autodestrutivo e encarar o assassinato de uma jovem. Harry anda tão acabado que mal parece um inspetor da polícia. Abandonado pela namorada, entregue ao alcoolismo, ele já teve dias melhores. Obcecado pela morte da ex-parceira de trabalho, ele ainda insiste em provar a culpa do também investigador Tom Waaler, que será justamente seu parceiro neste caso. O crime, a princípio, parece apenas mais um homicídio, mas outros se seguem, e elementos em comum vão surgindo aos olhos de Harry. O principal deles é que o assassino corta o dedo da vítima e deixa no local do crime um diamante vermelho no formato de estrela: o formato do pentagrama, uma símbolo místico que traz má sorte. A estrela do diabo.
A chave mestra das riquezas, do Napoleon Hill
Autor do best-seller Pense & enriqueça, Napoleon Hill desvenda em A chave mestra das riquezas (BestSeller, 280 págs, R$ 39,90) os segredos para preparar sua mente para o sucesso e a realização. Milhares de pessoas no mundo já adotaram os ensinamentos para alcançar metas, progredir na carreira, cultivar amizades e contatos profissionais, obter riqueza material e levar uma vida mais tranquila e cheia de propósito. A chave mestra das riquezas é uma filosofia de vida: ela abre as portas para a boa saúde, o amor e a amizade, revelando seus traços de personalidade e caráter que criam laços duradouros. Além disso, apresenta o método para dominar por completo a própria mente, oferecendo um controle inquestionável das emoções e do poder do pensamento. Com dedicação, esta chave levará você à conquista das grandes riquezas da vida, inclusive a segurança econômica.
A garota que não se calou, da Abi Daré
História inesquecível de uma menina que deseja estudar para poder encontrar sua voz e falar por si mesma. A garota que não se calou (Verus, 352 págs, R$ 59,90) é uma narrativa comovente e triunfante sobre o poder de lutar pelos seus sonhos. Adunni nasceu e cresceu em uma aldeia rural na Nigéria. Aos catorze anos, ela é uma mercadoria, uma esposa, uma serva. Mas, acima de tudo, ela é inteligente, engraçada e curiosa, com uma energia contagiante. A mãe de Adunni lhe disse que a educação é a única maneira de não se calar — de não perder a capacidade de falar por si mesma e decidir o próprio destino. Depois da morte da mãe, o pai da garota a vende para ser a terceira esposa de um homem que está ansioso para ter um herdeiro. Adunni consegue fugir do casamento arranjado, apenas para ser vendida para uma família rica, à qual deverá servir. Mas, ao contrário de tantas outras garotas forçadas a uma vida de servidão, Adunni não será silenciada. Apesar dos obstáculos aparentemente intransponíveis em seu caminho, Adunni nunca perde de vista o objetivo de escapar da vida em que nasceu para poder construir o futuro que escolheu para si — e ajudar outras meninas como ela a fazer o mesmo.
Como resolver conflitos em sua vida, do Dale Carnegie
Em Como resolver conflitos em sua vida (BestSeller, 208 págs, R$ 39,90), o autor best-seller Dale Carnegie revela como lidar com discordâncias e atritos invitáveis no trabalho e na vida pessoal. Com os ensinamentos de Carnegie é possível compreender como a habilidade de resolução de desentendimentos é fundamental para a melhora dos relacionamentos interpessoais e profissionais e para o seu bem-estar. Mestre do desenvolvimento pessoal, Carnegie examina as possíveis razões que nos levam a conflitos desnecessários e oferece dicas que vão melhor a sua forma de se relacionar. O livro ideal para você que deseja lidar melhor com adversidades e tornar sua vida mais leve e menos estressante. Dale Carnegie mostra como é possível alcançar a melhor solução na qual todas as partes se sintam ouvidas, respeitadas e contempladas. Aprenda a resolver conflitos e seja a melhor versão de si mesmo!
Diário da catástrofe brasileira: Ano II – Um genocídio escancarado, do Ricardo Lísias
Ricardo Lísias retorna em Diário da catástrofe brasileira: Ano II (Record, 378 págs, R$ 64,90) evidenciando o projeto de genocídio e negacionismo que fez do Brasil um recordista de mortes na pandemia de Covid-19. Se, no Diário da catástrofe brasileira: Ano I, Ricardo Lísias mostra como o Brasil assistiu à destruição de sua imagem no exterior com o isolamento político, os desastres ambientais e as declarações absurdas do (des)governo Bolsonaro em seu início, neste Ano II o autor evidencia como o país se tornou sinônimo de morte, com o cumprimento eficaz das tétricas promessas de campanha feitas pelo presidente da República. Em um inspirado resumo do que foi o ano de 2020, Ricardo Lísias mostra como uma catástrofe foi preparada no Brasil: a disseminação de um vírus contagioso e letal ofereceu ao presidente da República a oportunidade para um genocídio – calma e organizadamente preparado, à luz do dia e sem nenhum tipo de oposição efetiva. A cuidadosa negligência com que o governo federal tratou a pandemia, na verdade, obedece ao plano que seu líder já anunciava na campanha de 2018.
Supersentidos, da Emma Young
Em Supersentidos (BestSeller, 420 págs, R$ 69,90), a autora nos guia por uma jornada sensorial singular, revelando, por exemplo, como saboreamos as coisas sem usar nossa língua, por que xingar faz bem e por que chocolate e montanhas-russas podem ajudá-lo a se apaixonar. Sem a compreensão dos nossos sentidos, não compreenderemos a forma fundamental como reagimos ao mundo exterior e interior. Supersentidos vai levar você por uma jornada pelos nossos sentidos e as coisas surpreendentes que eles podem fazer por nós. Você também descobrirá que ninguém sente o mundo da mesma forma — e essas diferenças podem influenciar preferências, personalidade, relacionamentos, saúde e até mesmo a carreira que escolhemos. E até mesmo por que o toque pode aliviar a dor e por que a música “Dancing Queen” do Abba soa diferente na Bolívia.
Uma árvore cresce no Brooklyn, da Betty Smith
Uma árvore cresce no Brooklyn (Verus, 532 págs, R$ 74,90) é o adorado clássico sobre o amadurecimento de uma jovem na passagem para o século XX. A história da sensível e idealista Francie Nolan e seus agridoces anos de formação nas favelas de Williamsburg vem encantando e inspirando milhões de leitores há quase oitenta anos. Desde o momento em que nasceu, Francie precisou ter fibra, pois sua vida muitas vezes difícil exigia resistência, precocidade e força de espírito. Desprezada pelos vizinhos por conta do comportamento instável e excêntrico de sua família — como o alcoolismo do pai, Johnny, e o hábito da tia Sissy de se casar várias vezes sem se preocupar em se divorciar do marido anterior —, ninguém poderia dizer que faltava drama à vida dos Nolan. Ao mesmo tempo opressoras, sublimes, comoventes e edificantes, as experiências de vida dos Nolan são cheias de honestidade crua e ternamente entrelaçadas com união familiar. Uma obra de arte literária que capta brilhantemente um tempo e um lugar únicos, bem como momentos incrivelmente ricos de experiência universal.
Dias de paz em Clichy, do Henry Miller
Em Dias de paz em Clichy (José Olympio, 112 págs, R$ 39,90), voltamos à Paris dos anos 1930, a Paris de Trópico de Câncer, desta vez para conhecer as perambulações de Joey, alter ego de Henry Miller. Com poucos trocados no bolso e desfrutando com gana a liberdade sexual existente na França, Joey celebra o estilo de vida boêmio da cidade em seus famosos cafés e prostíbulos. Neste livro, utilizando a linguagem direta e explícita que o consagrou, Miller inspirou-se em suas aventuras no bordel Club Melody, suas andanças pelo subúrbio parisiense de Clichy, suas voláteis histórias de amor e sexo e os primeiros anos de sua amizade com o escritor Alfred Perles. Em uma novela fragmentária, que pode ser lida como várias pequenas narrativas dentro de outra maior, ele entrelaça dois relatos de Joey, feitos em fluxo de consciência. Ao mesmo tempo erótico e contemplativo, Dias de paz em Clichy é um álbum de recortes da época em que Henry Miller era um escritor estadunidense em ascensão vivendo numa Europa pré-Segunda Guerra Mundial, período que foi decisivo para sua vida e obra.
Pedagogia da indignação, do Paulo Freire e Ana Maria Araújo Freire (org.)
Escrito entre 1992 e 1997, Pedagogia da indignação (Paz & Terra, 160 págs, R$ 49,90) reúne três cartas pedagógicas – os últimos escritos de Paulo Freire – e seis textos, entre artigos e conferências. Em comum, o Patrono da Educação Brasileira demonstra aqui sua indignação e sua generosidade de amar. São textos que celebram a sua vida. Organizado e anotado por Ana Maria Araújo Freire, tem prefácio do professor Balduíno A. Andreola. Em 1963, em Angicos, interior do Rio Grande do Norte, trezentos trabalhadores rurais foram alfabetizados em apenas 40 horas, pelo método proposto por Paulo Freire. Esse foi o resultado do projeto-piloto do que seria o Programa Nacional de Alfabetização do governo de João Goulart, presidente que viria a ser deposto em março de 1964. Em outubro desse mesmo ano, Freire deixou o Brasil para proteger a própria vida. Apenas voltou a visitar o país em 1979, com a abertura democrática. Ao longo de sua história, Paulo Freire recebeu mais de cem títulos de doutor honoris causa, de diversas universidades nacionais e estrangeiras, além de inúmeros prêmios, como Educação para a Paz, da Unesco, e Ordem do Mérito Cultural, do governo brasileiro.