A Editora Record organizou uma oficina de lettering na ala feminina do DEGASE, localizada na unidade da Ilha do Governador, nesta quinta-feira (26). A técnica de design consiste em desenhar palavras, dando a cada letra uma forma.
Junto de Leticia Quintilhano, designer gráfica da editora, as jovens exploraram o conceito e alguns exemplos de lettering. Durante a experiência, puderam realizar uma atividade prática que consistia em escolher tags de uma nuvem de palavras, como “transformação” e liberdade”, e estilizá-las com tintas e canetas coloridas. Também foi feita a colagem de um adesivo na parede da biblioteca com a citação: “Pássaros têm asas. Pessoas têm livros”.
A oficina faz parte de uma parceria firmada no início do ano, a partir da doação de mais de 600 exemplares do acervo da Galera Record, selo jovem da Editora Record, para as Bibliotecas e Salas de Leitura Socioeducativas. O projeto constitui as ações de Responsabilidade Social, geridas pelo departamento Educacional da empresa.
“O projeto ‘Uma nova história’ é um presente para todos que o acolhem, pois oferece uma maneira de contribuir para uma sociedade melhor”, diz Cristiane Oliveira, especialista educacional da Record. “Fazemos isso por meio da literatura e do lúdico, incentivando os jovens a sonharem com um futuro mais promissor, dentro de sua própria realidade.”
Com encontros mensais, a programação conta com feiras literárias, concursos de poesia e a participação de profissionais do livro. Entre os livros lidos recentemente, as meninas destacam seus favoritos: A Poeta X, A garota do mar e O menino bruxa.
A ideia surgiu da editora-executiva da Galera e da Verus, Rafaella Machado: “A Galera Record fez 15 anos no ano passado e a gente queria muito fazer alguma coisa com jovens. A gente resolveu começar pelos mais negligenciados e vulneráveis socialmente […] que são os menores infratores”.
Ao fim da oficina, as meninas se mostraram animadas com o próximo encontro, que acontecerá em outubro.
“É muito importante a gente criar esses espaços que tornem um livro menos assustador e mais acessível. Nem todo mundo ali vai ser leitor, mas talvez alguém goste de ilustrar e não tenha nunca pensado que a ilustração é uma parte muito importante do livro”, diz Rafaella.
