Confira destaques nacionais do Grupo Editorial Record

30/12/2019 3171 visualizações

O Grupo Editorial Record orgulha-se de poder apostar e investir em autores nacionais de ficção, não-ficção e poesia. Todos os anos, os selos do grupo buscam por obras originais, de qualidade literária, de autores e autoras brasileiros que se dedicam à escrita e à pesquisa. Em 2019 não foi diferente. Ao longo de todo o ano de 2019, excelentes obras foram lançadas e distribuídas pelo grupo. Por isso, conquistamos a confiança de nossos autores, das livrarias e do público leitor cada vez mais fiel aos selos Record. Com grande alegria, listamos abaixo alguns dos livros agraciados com premiação ou menção honrosa em listas de melhores do ano, com destaque para a obra de poesia “Melancolia”, de Carlos Cardoso, livro vencedor do Prêmio APCA 2019 na categoria Poesia.

1. Melancolia, de Carlos Cardoso

 

Sempre lembrado como um expoente da poesia brasileira e um destaques de sua geração, o poeta Carlos Cardoso lançou em 2019 seu mais recente livro de poesia, a obra ‘Melancolia’. Recentemente, foi agraciado com o Prêmio APCA 2019 na categoria Poesia, reconhecendo e reafirmando a qualidade da poesia de Cardoso. 

Sobre o livro: Um dos destaques da sua geração, Carlos Cardoso transforma sua própria melancolia em poesias inéditas em seu novo livro. Seu novo livro chega com capa do renomado artista visual Carlos Vergara, em uma atmosfera em que a poesia e a imagem conversam, uma característica do poeta. O livro traz orelha assinada por Heloisa Buarque de Hollanda e apresentação de Antonio Carlos Secchin, que aponta com precisão: “Num só verso o universo se condensa, e cabe à poesia ritualizar perpetuamente a encenação de um mundo sem origem e sem fim. É o que faz, com talento e consistência, Carlos Cardoso, em Melancolia.” Sem dúvida, Melancolia é um livro forte, que apresenta ao leitor muitos motivos para refletir.

 

 

 

 

 

 

 

2.  O Corpo encantado das ruas, de Luiz Antonio Simas

Festejado pela imprensa e pelo público, o livro mais recente do historiador Luiz Antonio Simas tem sido indicado em diversos programas de televisão, rádio e colunas de jornais. Recentemente, foi listado dentre os melhores do ano pela revista Quatro Cinco Um e pelo jornal O Globo.

Sobre o livro: as ruas, como vistas por Luiz Antonio Simas, incorporam o movimento. São terreiro de encontros improváveis, território de Exu, que se manifesta na alteridade da fala e na afluência das encruzilhadas. Do Centro ao subúrbio, as tramas das ruas cariocas confundem-se com sua escrita. Se João do Rio foi o cronista da alma encantada carioca do início do século XX, Luiz Antonio Simas aparece, cem anos depois, como o historiador do corpo do Rio de Janeiro atravessado pelas flechas do capital cultural e financeiro global. Por isso, contra a barbárie civilizatória, surgem suspiros e mariolas nas sacolinhas de São Cosme e Damião, a simpatia de São Brás para não engasgar, as conversas na feira, o cotidiano da quitanda e o boteco da esquina. O corpo encantado das ruas reivindica a riqueza dos saberes, práticas, modos de vida, visões de mundo das culturas que não podem ser domados pelo padrão canônico. Dá um olê na historiografia oficial. Aqui, tambor e livro são tecnologias contíguas. O Parque Shanghai é tão importante quanto o Cristo Redentor. Bach é um gênio como Pixinguinha. O Museu Nacional, um território sagrado, que acumulava o axé proporcionado pelos ancestrais à comunidade. Não é um livro sobre resistir. É sobre reexistir. Reinventar afetos, aprender a gramática dos tambores, sacudir a vida para que surjam frestas. Para que corpos amorosos, corpos de festa e de luta se lancem ao movimento e jamais deixem de ocupar a rua.

 

 

 

 

 

 

3. Sobre Lutas e Lágrimas, de Mário Magalhães

Image result for sobre lutas e lágrimasO jornalista e escritor Mário Magalhães debruçou-se para escrever uma “biografia” do ano de 2018, que culminou com a eleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República. Seu trabalho foi tão minucioso e dedicado que vem sendo reconhecido, desde o lançamento, como um livro necessário para entender a conjuntura política. Por isso mesmo, foi citado pelas listas de melhores livros do ano da Revista Quatro Cinco Um, do Jornal O Globo e da Revista Bula.

Sobre o livro: A biografia de 2018, por Mário Magalhães, autor de Marighella: o guerrilheiro que incendiou o mundoCom o rigor dos grandes jornalistas e a vivacidade dos melhores ensaístas, o premiado jornalista Mário Magalhães – autor de Marighella: o guerreiro que incendiou o mundo – apresenta um retrato do Brasil de 2018, escrito a quente, no olho do torvelinho. Os protagonistas são Marielle Franco, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. Para isso,articula de forma magistral acontecimentos como: o desespero ocasionado pela falta devacina em meio ao surto de febre amarela, o início da intervenção federal, o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, a prisão deLula, a greve dos caminhoneiros, Dr. Bumbum, o vexame de Neymar na Copa do Mundo, o incêndio no Museu Nacional, Ursal e outros absurdos dos debates eleitorais, a facada, a esperança do vira-voto, Bolsonaro eleito… E também o motorista Queiroz, a ministra Damares, a relação do filho do presidente eleito com a milícia, ascensão do fascismo, entre outros eventos que fizeram de 2018 um ano que tão cedo não vai acabar.

 

4. Deus tenha misericórdia dessa nação, de Aloy Jupiara e Chico Otávio

Capa Deus tenha misericórdia dessa naçãoA biografia não autorizada de Eduardo Cunha pode soar para muitos como algo denso de ler, mas o livro dos jornalistas Aloy Jupiara e Chico Otávio é de fácil leitura e essencial para compreensão de porque estamos em tamanha confusão no cenário político. Tanto que foi selecionado pela Folha de S. Paulo como um dos melhores livros de política de 2019. Um grande feito em tempos de política tão atribulada.

Sobre o livro: Os jornalistas Aloy Jupiara e Chico Otavio preenchem uma lacuna fundamental à compreensão do país nos últimos vinte anos: de por que mergulhamos em tão profunda depressão política. Para revelar a história de Eduardo Cunha, os jornalistas Aloy Jupiara e Chico Otávio fizeram dezenas de entrevistas, mergulharam em documentos e processos, aprofundaram-se na leitura de livros, estudos e reportagens e tiveram acesso a informações exclusivas. Com o retrato que entregam neste impactante livro-reportagem, fornecem detalhes da ascensão e da queda do ex-presidente da Câmara – elementos fundamentais para a compreensão de uma época em que o jogo político caiu em um profundo poço de transações, corrupção e traições que vieram à tona de maneira dramática no cenário político brasileiro.

 

 

 

 

 

 

5. Liberdade Vigiada, de Paulo César Gomes

O livro do historiador e professor Paulo César Gomes trata de um indigesto tema: as relações entre a ditadura militar brasileira e o governo francês, estabelecendo conexões que vão desde o golpe à anistia em uma extensa e detalhada pesquisa histórica. O livro foi lembrado como um dos destaques do ano pela Revista Bula.

Sobre o livro: Neste livro, são analisados conteúdos de uma série de papéis sigilosos, nacionais e estrangeiros, conhecidos como os “documentos secretos da ditadura”, revelando fatos até então desconhecidos sobre o regime ditatorial. A França sempre teve sua imagem externa tradicionalmente vinculada à de uma terra de asilo, tendo sido o país em que os exilados brasileiros se concentraram em maior número a partir de 1973. Ao mesmo tempo, as autoridades francesas — agindo sob o princípio realista de não intervenção nas questões internas de outros países — buscaram não se pronunciar sobre a conjuntura política brasileira, com o intuito de manter a regularidade de suas relações com nosso país. Da mesma forma, durante muito tempo, prevaleceu a versão segundo a qual a diplomacia brasileira não se envolveu nas arbitrariedades perpetradas pela ditadura militar que vigorou em nosso país entre os anos de 1964 e 1985. Todavia, em 2011, com a Lei de Acesso à Informação, o acervo documental do período finalmente pôde ser consultado e ficou evidente que havia muito a ser investigado nesse campo, incluindo, por exemplo, como o governo francês procurou manter sob constante vigilância os brasileiros que se encontravam em seu território, sobretudo aqueles que tinham participado de ações de grupos armados de esquerda.